quinta-feira, 1 de maio de 2008

Hoje a morte


Morte nao parece tao ruim.

Andando por essa rua em por do sol frio, sete carros parados em semaforo sólido, buzinas soam mal, nao como suspiros e susurros de bolhas de mar salgado.

Me parece bem, hoje, o pesar das flores e folhas com pele seca esturricada de porcos abertos para a festividades assim como a minha e eu na hora da morte, quando morto.

Só assim se é livre da opressao e alegria de ser humano na sociedade caótica sugadora sujadora horrivel linda esperancosa limpa, caga e xinga, lamenta recolhe escolhe decide.

Puro e completo extasis de negro simples, e nada.

Sem anjos demonios portas da esperanca eternidade, simples como deve ser queimado.

Toda energia fluindo do corpo morto e vivo alimentando a terra, entrando em todas as veias da areia branca e nas gotas do meu atlantico.

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